DEUS E O COMPASSO. Nesta pintura de William Blake, Deus utiliza um compasso para tornar real o desenho criativo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LUMINOSIDADES

CHABAD

Retrato de Shneur Zalman de Liadi
 (1745-1812)

 
No seu leito de morte CHNÉOUR Zalman notara que não via no seu quarto nem móveis nem espaço, tão somente percebia a energia divina, a verdadeira realidade. Em um aforisma ele fez esta observação:

Como é que se aprende?
O que é que é o mundo? – É onde se aprende.
E o que é a alma? – É com que a gente aprende.

CHNÉOUR ZALMAN de Lyadi (1745-1812) é um dos ideólogos do Movimento do Hassidismo, dito Chabad, uma força dentro de hassidismo, cuja essência viria de DOV BAER “maggid de Mazeritch”.

Chabad, é o acrônimo de Hochmah, Binah e Daat, sabedoria, entendimento e conhecimento, clara referencia aos mundos superiores.

Para Chabad a idéia hassídica da negação da existência, ou da nihilificação do que é, toma uma dupla significação: tudo dantes que se liga ao mundo material, que para o homem é o real (o que é) do ponto de vista do divino, é como se fosse nada.

Eis porque o coro dos Serafins exclamava: Toda a terra é plena de Sua glória. Os hassidim Chabad tomaram esse verso pelo seu sentido literal e inferem disso que definitivamente não há coisa nenhuma senão a própria energia divina.

Hoje em dia, ainda, os chabadniks consagram uma hora inteira em cantarolando suavemente o SHEMA e, entregando-se inteiramente ao divino, restaurando, dessarte, em espírito, a unidade divina entre os mundos inferiores e os superiores.

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