DEUS E O COMPASSO. Nesta pintura de William Blake, Deus utiliza um compasso para tornar real o desenho criativo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

NOVA ABORDAGEM DO TZIM TZUM

Conforme ISAAC LURIA ASCHENAZI – ARI – (o Leão de Safed)

Conforme havíamos prometido, já que em se tratando do TzimTzum há diversas explicações e, entre elas, a da Kabbalah luriânica é das mais interessantes, se não fora, apenas, pela originalidade de seu enfoque, mais pela extensão dialética de seu enunciado. No Midrash, por exemplo, o tzimtzum era usado a propósito da contracção de D’us ao interior do Santo dos Santos, no templo de Jerusalém.

Foi Luria quem introduziu noções fundamentais quanto à contracção, daí inferindo-se as relativas à quebradura dos vasos (cheviroh), e outras quanto ao TIKUN. Conforme demonstrara-se o TzimTzum é certa forma de exílio, como se o primeiro evento cósmico na Criação não fora senão o exílio de D’us. E, uma vez passada essa etapa, a Criação prosseguiria pelo modo da Emanação, uma linha diretamente emanada do Einsof penetrando o espaço primordial, TEHIRU, quando gigantescas formas das emanações divinas seriam as Sefirot. Nesse estágio, todavia, dá-se uma catástrofe: os poderes então emanados se desintegraram dando espaço à destruição; fenômeno esse que Luria designaria como a quebradura dos vasos, chevirat há-Kélim, incapazes que foram de reter a força da Luz Divina, espatifando-se em miríades de centelhas, enquanto essa luz retornava à sua origem.

Dessarte, o chevirah refletiria uma revolução no seio do Reino Divino e a causa comprometeria o processo mesmo da emanação sefirótica. A centração não seria senão um imperativo técnico destinado a arrumar o espaço vazio; pois, antes do começo do Tzimtzum não havia ainda uma unidade absoluta na divindade; alguns elementos eram potencialmente diferentes uns dos outros.

O TzimTzum, portanto, separaria duas virtuais variedades da essência divina. Para a kabbalah luriância comparava-se-lhe a uma ocorrência semelhante a que se dá quando se esvazia um vaso d’água, as paredes do recipiente continuam úmidas e permanece certa quantidade d’água nas suas bordas. Essa luz residual subsistente depois do TzimTzum seria a causa dos efeitos fenomênicos, como se seus elementos heterogênicos produzissem divisões no seio da divindade e, por isso, como tal, o Tzim Tzum cumpriria sua função: doravante a divindade seria pura de toda diversidade e, nas paredes do espaço vazio, ela se fixaria. Esse processo no qual o cheviroh é culminante produziria resultado inda mais abrangente: o da unificação das essências. No reino divino a essência é inseparável da função: se os dois poderes se completam no mesmo trabalho é por que são idênticos entre si.

Continuaremos.

Paz Plena.

domingo, 26 de junho de 2011

ENSINAMENTOS DO ZOHAR

Revelações feitas à Grande Assembleia.

“...Quando pensamos que o Santíssimo é infinito e que Ele preenche tudo, podemos compreender que qualquer idéia de criação teria sido impossível sem o Tsimtsum. Pois como podemos pôr água numa taça que já está cheia até a borda? Como Deus era tudo, Ele não podia nem aumentar nem diminuir. Mas como a Luz de Deus é de uma tal pureza e de um esplendor que eclipsa tudo – até os anjos e os Animais Sagrados, até os Serafins e os Querubins – então, a fim de tornar possível a existência dos dois mundos, o celestial e o material, o Senhor retirou sua Luz poderosa de uma parte de Si mesmo – como um homem corta um de seus ligamentos a fim de evitar que o sangue da parte de cima entre em contato com o sangue da parte de baixo.” ...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

RESPOSTA

Do Sefer há Bahir (sobre SABER VIVER):
Quem quiser ser merecedor...deve aceitar o jugo dos mandamentos...e aceitar tudo com amor.

Ora, pois, perguntam-nos esses “moderninhos”, - acaso, não estão prescritos os mandamentos?

Virgilio
Uma das ilusões de nossos dias é a de que nossa civilização atual seja a mais evoluída... Mas, basta um olhar prescrutador em derredor para perceber que vivemos tempos caóticos com a derrocada de valores, haja vista esse falso orgulho presunçoso! Felix qui potuit rerum cognoscere causas, já exclamava Virgilio! (Georgicas, II, 489)

Mandamentos não se prescrevem, já que são atemporais.

Mesmo que o Decálogo não fora transmitido a Moisés pelo Eterno, se-lo-ia fruto da inteligência humana (por sinal, também, um dom do Criador), pois trata-se de código de leis de todos os tempos, ou mesmo além dos tempos, fruto que é da própria Consciência, ou daquela Sabedoria Inata e Anterior de que são dotadas as almas.

Todavia, é sempre necessário que se saiba ler a TORÁ. Seu segundo livro chama-se Shemot (Nomes) em hebraico e, chamamo-lo de Êxodo. Antes de tudo é uma grande metáfora. A Torá explica sobremodo a saga de almas, e não se lhe deve tomar como mera história fatual. Porquanto Moisés no nível de Neshamah andasse com o Eterno; simultaneamente, em outros universos, (alguns diriam em dimensões outras), seiscentas outras almas, ruachot e nefeshim, experimentavam a adoração do Bezerro de Ouro.

Reportando-nos às lições do Ari, Luria, de que partes (das cinco) de cada alma podem vivenciar universos distintos até que seus tikunes ocorram. 

Mandamentos oriundos do universo do Espírito (Beriah) são arquetípicos. Nem todas (partes das) almas estão neste nível de compreensão, quando podem ainda estarem em Assyah, nível da Manifestação...

Pergunta-se: em que época histórica desse nosso mundo os mandamentos teriam sido observados, mesmo que fossem tidos como metas e propósitos de todas vontades e desejos, por parte dessa humanidade? Certo é que estão sendo aceitos, em estágios distintos de consciência, quando os Neshamot superam seus ticunes, e com amor! E glória!

Mandamentos nunca deixaram de ser cumpridos, oriundos que são de Beriah, por partes dalmas em transcendência, louvadas sejam! Só a nescitude ululante desses nossos tempos, em que os nefeshim pululam, pode crê-los prescritos ou obsoletos. Mas a misericórdia Divina há de conduzir-nos um dia a estágios superiores de consciência. Louvado seja o Santo dos Santos.

Paz Plena.

Ozam

ESTUDE A KABBALAH PARA VOCÊ TAMBÉM PODER CRESCER !
E alcançar estágios superiores de Consciência, mercê da misericórdia Divina.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

LUMINOSIDADES

Emmanuel Levinas
(1906-1995)

Filósofo francês
No Midrash diz-se que no embarque de Noé, os talmudistas, com ironia, adicionaram os chedim, os demônios, espíritos sem corpo, os tentadores das civilizações pós-diluvianas, aos seres que se salvam na Arca, visto que sem eles, indubitavelmente, a humanidade do futuro não poderia ser, apesar de sua regeneração, uma verdadeira humanidade. (Excertos de Quatro Leituras Talmúdicas) de Emmanuel Levinas, do mesmo autor, este conselho: - Unir-se o mal ao bem, arriscar-se nos escaninhos ambíguos de ser sem naufragar no mal e, para tanto, manter-se acima de bem e do mal, isto é saber.

NOTA: Emmanuel Levinas é importante filósofo francês de origem lituana. Ele propõe uma ética da responsabilidade anterior à liberdade, “do outro antes do Eu”.

domingo, 19 de junho de 2011

AS LETRAS

“Das manipulações das letras O Eterno criou todas as coisas do mundo...”

Tendo em vista a importância das letras do Aleph-Beit e, atendendo algumas solicitações para maiores elucidações sobre este tema, doravante, apresentaremos a título de informações para estudiosos, alguns tópicos, sem ordem alfabética, de excertos de nossa obra O Alpeh-Beit – Os mistérios das letras do Alfabeto Hebraico. (em editoração) :


AS LETRAS

Entre em cada letra com toda a sua força. D’us habita cada letra e, ao entrar, Você se une a D’us. (de Baal Shem Tov)

YAH, isto se escreve em hebraico como YHYHVH.

E foi com essas letras que D’us criou todas as coisas.

A letra

VAU – a Sexta letra
Vau

Vau quer dizer ligação, daí a sua significação de gancho, prego, unha, daquilo que se agarra às coisas, unindo-as. Por isso, em hebraico é o conectivo e = vau. Vau ensina-nos tantas lições. Com ela, pensamos assim: (aprendizado)

Isaías (XL, 26): “Levantai os olhos para o alto e considerai quem criou tudo isso.”

Andar de cabeça baixa nem sempre é sinal de humildade. Às vezes é de vergonha.

Vau levanta-se para os céus. O Yod que está na cabeça da letra vau remete-nos a esse “levantai os olhos para cima”, com que nos admoesta o Profeta. Foi necessário que o profeta no-lo recordasse, já que não raro esse cabisbaixo andarilho esqueceu-se dos céus, e, em o esquecendo, curvar-se-ia aos medos e desamparos. E muitas vezes, e tantas e tantas, por tantos e tantos tempos, aos tiranos que se apoderam das nações. E aos quais nos submetemos, e, cabisbaixos, ficamos! ... Não é humildade, é humilhação! Opróbio! Vergonha! Ignomínia!

Os olhos para alto, que ilustra a letra vau, ensina-nos que nada nos pertence e, sim, a quem criou tudo isso; mas, se não nos pertence, pertence menos ainda àqueles que usurpam o que nunca lhes pertencera, aos quais elegemos pela covardia de nossos votos. Cabe-nos levantarmo-nos como vau indica, recuperando nossa dignidade, tal como a verticalidade da letra.

A Kabbalah distingue-se de várias outras concepções de vida por que para o cabalista de nada vale a ação solitária e individual, o que lhe importa é a humanidade iniciada, responsável e ligada (como vau) aos mundos superiores. 

O cabalista preocupa-se com a salvação coletiva. Tal é o sentido da Devekut, adesão a D’us, a demonstrar a união entre a vontade dos homens com a misericórdia do Supremo.

A letra Vau, do tronco inferior subindo ao Yod, retrata essa interação, homem (haste inferior) com Yod (cabeça de vau), o Eterno. Mas, como a letra aspecta, é preciso que o tronco esteja erecto na sua verticalidade sem cabeça baixa; ao contrário, levantado aos céus com temor e respeito!

Lições de vau, lições de que não se deve esquecer!

Levanta os olhos para o alto..., exorta-nos o profeta!

LUMINOSIDADES

LIÇÕES DO TALMUD

As faltas do homem em relação a D’us são perdoadas pelo Dia do Perdão, as faltas do homem em relação ao outro não lhe são perdoadas pelo Dia do Perdão, a menos que, antes de mais nada, ele tenha apaziguado o outro. (IOMA, 88)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

COMENTÁRIOS DE BAAL SHEM TOV

Reportando-se à Michná 14, em que Hilel exclamara: Se eu não sou por mim, quem será por mim? E se eu for só por mim, quem sou eu? E senão for agora, quando será? Da sua obra Testament hassidique, Ed. Bibliophane Daniel Radford, Paris, 2004 (pg. 43), extraímos este comentário de Baal Shem Tov:

Por que na hora da prece deve o homem abstrair-se de toda a sua materialidade e não deve nem tomar conhecimento de sua realidade nesse mundo? O que quer dizer, se eu me elevar a tal grau onde não saberei de mais nada, nem mesmo perceberei se eu não for por mim, então, seguramente, não temerei por pensamentos aleatórios, pois já não me acometerão, se meu “eu” se foi desse mundo. E isso (que expressa a Michná): quem será por mim? (no sentido de que eu já estou fora de mim, quem poderá me possuir?) que pensamentos poderão, doravante, inquietar-me? Mas, se eu for só por mim, isto é, se eu me julgar em termos de entidade e de ego, na realidade que tal desse mundo, então, evidentemente, não posso ser tido como nada (e, em tomando consciência de mim) tornarei a questionar-me: quem sou eu? Por outro lado, como pessoa e pelo que faço, como hei de aparecer diante de Deus? Pois, então, os pensamentos aleatórios suscitarão minha confusão, e por isso, ausente de um mundo em que o homem não veio senão para agir espiritualmente, eu já não serei capaz de servir a Deus.

N.B.:  A tradução a qual procedemos de pensamentos “estranhos” por “aleatórios” pouca diferença faz, já que para o hassidismo eles se referem, de fato, a dúvidas, a incertezas, a medos, e por fantasmas que se interpõe na trajetória dalma na sua busca de Deus; o que ocorre notadamente na hora em que se reza.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

SABER VIVER (PARTE II)

Saber viver é tão somente Kabbalah aplicada (geralmente, dizemos Kabbalah prática, mas é mais uma prática de Kabbalah, que não é a mesma coisa que Kabbalah Prática)

Hilel, de profundos ensinamentos, dizia:
Se eu não for por mim, quem será por mim? Mas se for só por mim, o que sou eu? E se não agora, quando?

Nesse seu pensamento, algo paradoxal, Hilel ensina-nos a Ser, para saber viver. A um tempo ele aborda aspectos da holo-práxis tanto quanto aspectos da ontologia.

Se eu não for por mim, responde àquele ensinamento do MIDRASH que diz que cada homem deve saber que possui em si mesmo um valor incalculável e tem de crer que para ele o mundo tem sido criado; portanto, recai sobre ele a responsabilidade da realização de um mundo melhor. Como co-criadores são sérias as responsabilidades, não é mesmo?

Sob aspecto ontológico revela aquela absoluta ligação do Si-mesmo (o Ser em nós) como o SI-MESMO, o CRIADOR. E, consequentemente, a observância dos mandamentos nada mais é senão o cumprimento dessa interação da qual, como partícipes, devemos cumpri-la com amor. Dever do coração sábio e da gratidão pela importância que nos foi outorgada.

Quem será por mim? Evidencia outra verdade existencial. Como não estamos sós e somos todos como um, nessa unicidade metafísica, todos somos um por Um. Amai ao próximo como a vós mesmos. Somos um em Um, pois deveras só existe Um, Echad.

Mas, se eu for só por mim, o que sou eu? Nada. Em sendo todos em um, somos todos um. Nada senão a imagem que temos todos de torná-la a semelhança do Um.

E se não for agora,quando? Tem de ser agora, nesta VIDA. Diz o Levítico (19:32): Diante dos cabelos brancos te levantarás. Cuide bem de seus dias antes que a velhice se lhe acometa, quando pode não ser mais tempo... Ou, cuide dessa sua vida, por que é esta a sua oportunidade de Ser: Pois é a tua vida e a duração de teus dias. (Deut 30:20) E escolherás a vida. (30:19) É o tempo de contar seus dias ! É o que exige um coração sábio.

Explica-nos Aryel Kaplan em comentando certo parágrafo do Bahir, o Livro da Iluminação. O Coração, origem de toda elevação espiritual, a qual devemos perseguir no saber-ser, é o rei da Alma... Os Trinta e Dois Caminhos, de que nos fala a Kabbalah, existem no Coração.

Esses Trinta e Dois Caminhos que se referem ao Coração, indicam Binah-Compreensão, e constituem a trilha que temos de perseguir nas vidas. Os Trinta e Dois Caminhos que se reportam às trinta e duas vezes que o nome de Elohim aparece no primeiro capítulo do Gênese, ainda corresponde à Binah, e explica o Bahir, é com eles que o mundo foi criado.


E se não for agora, quando? Senão nessas vidas que nos foram dadas, quando haveremos de interagir com o Criador?
VIVER É UM DOM DE D’US ! Saber viver é gratidão !




CONVITE

SABER SER PARA PODER SABER VIVER

Será o tema da Palestra que iremos proferir em 12 de julho deste ano, terça-feira às 19:00, na Livraria Catarinense do Beiramar Shopoing, Florianópolis, SC.
Sua presença é motivo de honra e júbilo.

Ozâmpin

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SABER VIVER

A ingratidão é o primeiro sinal de indiferença. Quem não sabe agradecer já se empobreceu em algum ponto da psique. Elie Wiesel.

Saber viver é agradecer ao Eterno pela vida que nos foi dada.

De Moisés recolhemos: Ensina-nos a contar nossos dias, para que venhamos a ter um coração sábio. Saber viver é viver conforme os ditames de nosso coração. E ter um coração sábio é uma construção. O coração está em nós. Aprender de sua sabedoria é ouvi-lo. É auscutá-lo. É perceber de como nos ensina a contar os nossos dias. Cada dia tem o seu poder. Prestar atenção às lições que os dias nos transmitem é valorizar a vida. Tanto as vidas, quanto o tempo, e, portanto, a alma que palpita em nossos corações, surgem de Binah, a séfira da Compreensão que nos revela as 50 portas da Existência.
Binah

Binah também é Teshurá, retorno e remorso. Se a existência se abre em Binah, por que o retorno? É para que se saiba que se as vidas têm ali o seu começo; o seu destino é o retorno. Retorno ao Eterno. Portanto é mister estar atento a esse significado: o tempo de se viver é tão só um interregno da Eternidade. Como dizia Deut. 30:20: - Pois é a tua vida e a duração de teus dias. E pondera o Bahir, o Livro da Iluminação, dos sábios tanaítas: - Quem quiser ser merecedor... deve aceitar o jugo dos mandamentos... deve aceitar tudo com amor.

Ensina-nos o Eclesiastes (1:4) Mas a terra existe para sempre. Porém o próprio Eclesiastes nos adverte: (12:6) O pó retorna à terra como era, mas o espírito retorna a Deus, que o deu.

A Kabbalah não é um ensinamento de um único homem, por mais dotado e genial possa ter sido, é um repositório de toda a sabedoria humana vivenciada através de milhares de anos, história afora.

Dir-se-ia que é a saga da alma humana... na sua experiência temporal de vidas. Por isso, o tempo, inseparável de sua saga, merece toda nossa atenção. Se na eternidade não há nem tempo nem espaço, nessa nossa dimensão parece que viemos para entendê-los e esgotá-los. Por isso o Deut. 30:19 explica-nos: E escolherás a vida. E completa (70:20) Pois é a tua vida e a duração de teus dias. Para ser merecedor dessa vida é preciso, para não desperdiçá-la, contar nossos dias !

Saber viver é contar nossos dias ! Quando sabemos que Justo és, ó Deus, e Teu julgamento é justo (Salmos 119:137).


A PROPÓSITO:

Temos o prazer de convidar amigos, consulentes e alunos a participarem de nossa palestra sobre esse tema: SABER SER PARA PODER SABER VIVER, dia 12 de julho próximo vindouro, terça-feira, às 19:00, na Livraria Catarinense do Beiramar Shopping Florianópolis.