DEUS E O COMPASSO. Nesta pintura de William Blake, Deus utiliza um compasso para tornar real o desenho criativo.

sexta-feira, 4 de março de 2011

LUMINOSIDADES

Assim escrevia o Rav. Aryeh Kaplan.

Pensemos por um momento no maior amor que já tivemos na vida. Quem já amou profundamente sabe que há um estágio em que a mente se torna quase que obcecada pela pessoa amada. Não importa o que esteja fazendo – comendo, dormindo, trabalhando -, a pessoa amada paira em um canto da consciência. Tudo o mais é destituído de importância – como se apenas deixássemos o tempo passar, até poder ver ou falar com a pessoa novamente. Os demais prazeres do mundo são secundários diante do prazer de estar na presença do ser amado.
Conhecedor que foi da alma humana, o rabino de tão abençoada sabedoria assim completaria seu pensamento:
É possível amar a Deus dessa maneira e com uma intensidade maior. Há um nível de amor em que se deseja e anseia constantemente pela proximidade de Deus.

Só mesmo quem já amou alguém de verdade pode vir a entender que se pode também amar a Deus desse modo; pois todo amor é tão só D’us !

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