No deserto
O homem não
é
Ele deve ser
Vir á ser
sem cessar
Não há
parada possível
De hoje em
diante
Ele deve
inventar-se a cada passo
Seu desejo o
salva,
Se parar
Torna-se
areia ou se petrifica.
O homem não
é um ser
Um pode ser.
Em outro
poema que diz:
Feliz os
nômades e os peregrinos
Mantidos em
estado de pergunta todo dia
Aproximam-se
de seu nome de origem: Adão: O QUÊ ?
Eco do nome
sagrado
DAQUELE QUE
É SEM ORIGEM: I.H.V.H.
O autor, um
místico, que se apresenta como teólogo cristão é uma das mais brilhantes
figuras da espiritualidade de nossos dias. Todavia como se pode ver, seu
pensamento é genuinamente cabalístico. Oferecemo-lo aos leitores para que
possam bem observar que a beleza da espiritualidade, como vibração tiferética, é
de toda a humanidade e de todos os credos, conquista que se obtém na permanente
busca do I.H.V.H., daquele que é sem origem.
Paz Plena,
Ozâmpin
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